AECambuí
Associação Empresarial de Cambuí






QUEM SOMOS | SERVIÇOS | ASSOCIADOS | PROFISSIONAL AUTÔNOMO | EMERGÊNCIA CAMBUÍ | CONTATO
Ligue para AECambui » (35) 3431-2772
» Revista "O Empresário"
» Banco de Currículo
» Últimas Notícias
» Comportamento.
» Comunicação
» Conselhos Úteis
» Consultas Boa Vista Serviço - SCPC
» Finanças ao seu alcance
» Jurisprudência
» Momento Empresarial
» O que é Boa Vista SCPC?
» Serviços Prestados - AECAMBUÍ
» Vida saudável
» Turismo
» Fotos da Cidade
» Fotos dos Cursos
» Memória Viva


Revista O Empresário / Número 98 · Junho de 2006



O Banco Central (BC) está de olho na proliferação dos novos meios de pagamento no Brasil. Depois dos cartões de loja (private label), a fronteira é o celular. O BC não vai remar contra a maré. Mas quer saber quanto movimentam esses meios de pagamento.

"Há mais brasileiro com celular do que com conta em banco. O celular será o instrumento preferencial para os pequenos pagamentos", disse o chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de Pagamentos (Deban) do BC, José Antônio Marciano. De fato, estatísticas de maio informam que existem 92,4 milhões de celulares no país, enquanto o número de clientes com contas bancárias equivale a metade desse total.

Os bancos se deram conta disso. "Até um sorveteiro em um parque tem um celular na mão e pode usá-lo para receber o pagamento", disse Arno Brandes, executivo sênior de novas tecnologias do HSBC, que acaba de desenvolver um sistema para tirar proveito dessa facilidade. Chamado M-Ca$h, o sistema usa o celular para realizar a transferência do pagamento do cliente para o vendedor. Basta o cliente cadastrar o celular em sua conta e criar uma senha. Ao fazer uma compra, o cliente avisa a central, que retorna a ligação e pede a senha para confirmar a transferência do dinheiro para a conta do vendedor. Brandes calcula que o processo demore de 30 a 40 segundos

O executivo afirmou que o M-Ca$h é uma alternativa complementar e não competitiva ao cartão, dinheiro e cheque. "A idéia não é substituir mas sim complementar. Mas, acredito que o sistema pode revolucionar o mercado", disse.

O M-Ca$h está em fase piloto. Em dez dias, recebeu 2 mil adesões e foi usado em 200 compras. Nessa fase, estão cadastradas apenas empresas de varejo pela internet. Mas o universo será ampliado e um primeiro caminho é o de empresas que já usam muito o telefone para operar, como companhias aéreas.

Em outros países, o celular com chip caminha para substituir o cartão de crédito ou débito. Estimativas da Visa mostram que os meios de pagamento sem contato (incluindo o celular) têm potencial para US$ 1,3 trilhão, como "moeda" preferencial para cinemas, postos de gasolina e lojas de conveniência.

A Visa testa o pagamento por proximidades via celular na Malásia, Índia e Japão. Em Atlanta, nos Estados Unidos, o celular já é usado na compra de ingressos para o principal estádio local. A experiência mais avançada é a da Coréia, onde há 3 milhões de celulares que podem ser usados para pagamentos.

No Brasil, falta apenas os bancos manifestarem interesse para que a Visa comece a fazer testes com os celulares, disse ao Valor a vice-presidente de integração de produto e tecnologia da Visa International, Stephanie Ericksen. "A tecnologia já existe", disse.

O meio de pagamento sem contato reduz em 25% o tempo da transação, para cerca de 4 segundos.

A Visa Vale, empresa de cartões de benefícios que tem entre seus controladores a Visa International, tem um projeto que vai permitir ao cliente pagar por celular. Segundo o presidente da empresa, Newton Neiva, o projeto deve ficar pronto no segundo semestre e permitirá ao cliente pedir uma pizza em casa e pagar com o celular.

A Wappa Benefícios, criada em 2005, já permite o uso do celular da rede Vivo para pagamento de refeições na rede conveniada, segundo o Valor Online. A Tim e a Claro devem ser as próximas.

O Banco do Brasil (BB) preferiu transformar o celular em um banco móvel. Pelo aparelho, é possível fazer todas as transações bancárias (transferências, aplicações e consultas de saldos). Um total de 400 mil clientes já usam o celular como banco, fazendo em média 1,3 milhão de transações por mês, informou o Manoel Gimenes Ruy, vice-presidente de tecnologia e logística.

Laércio Albino Cezar, diretor de tecnologia da informação do Bradesco, vê com certa cautela o uso do celular como banco. Ele avalia que é preciso maior aculturamento dos clientes e melhor segurança em relação a fraudes. "Será a terceira geração na relação entre os clientes e bancos, mas ainda vai demorar algum tempo", afirma.

"A tendência é de que todos os serviços bancários convirjam para o celular", concordou Clarice Coppetti, responsável pela área de tecnologia da informação da Caixa Econômica Federal.

Há ainda o grande mundo dos cartões de loja, usados muitas vezes como moeda sem a interferência de nenhum banco. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os cartões private label somavam 103 milhões em maio, 29% do total de cartões existentes no mercado.

Para o BC, os novos meios eletrônicos de pagamento melhoram a eficiência do sistema financeira, mas precisam ser monitorados. Uma administradora regional de cartões convenceu várias empresas a entregarem cartões de vale-salário aos empregados todo dia 20. Com o cartão, os funcionários podem fazer compras em lojas conveniadas, que aceitam receber o pagamento no dia 10. Como os empregados recebem dia 30 ou dia 5, a empresa ganha o floating do dinheiro por esse prazo - sem ser um banco.

Notícia exclusiva online
Administração & Política
» Notícia do além
» Lelé da cuca
» Diretoria eleita para a AECambui
» Diretoria eleita para CDL Cambuí
» Humor ferino
» Prevent garante presença
» Prestadora de serviço pode ser obrigada a pagar COFINS
» TSE libera uso de adesivos em automóveis
» Camerata de violões contou com importante apoio local
» Aprenda com os erros dos outros
Colaboradores
» Leia e medite a respeito
» O vento vai soprar
» Caminhando na vida
» Manhãs com energia
» Como o limão previne doenças
» Mais uma vez amor
» Ao vencedor as batatas
Comportamento
» Melhore o dia-a-dia no trabalho
» Malas sem excessos
» Como arrumar namorado
» Os mistérios da homeopatia
» Querem comprar a Amazônia
Comunicação & Internet
» Como falar bem
» Problemas com voz dos professores
» Exercícios para uma voz saudável
» Descubra o que prejudica você
» Bom de papo
» Comunicação difícil
Empreendedorismo
» Consumidor compra o básico bem feito
» Regras do comércio à distância
» Adeus papelada
» Empresas familiares são mais lucrativas
» Uma aula sobre concorrência
» Roteiro para ir a falência
» Conselhos para sociedade entre amigos
Finanças
» Bancos sujeitos ao código
» Como sanear as contas
» Lula sanciona a lei do Simples
» Cuidado com os exageros nos investimentos
» Como ficam as contas de um casal
» BNDES destina recursos para pequenas empresas
» Banco Central de olho nos celulares
» Como vender mais
Humor & Curiosidades
» Dialeto mineiro
» Relatórios policiais
» Filosofia caipira
» Tipos de chefe
» Pesquisa fracassada
Jurisprudência & Segurança
» A diferença entre citação e intimação
» Não pague contas e multas irregulares
» Cuidados
» Golpe jurídico
» Muitas famílias
» Certidão negativa complica empresas
» Entenda o noticiário policial
Mercado de Trabalho & Educação
» Redação nota 10
» Diga sim, diga não...
» Treinamento é essencial para equipe
» As dúvidas do funcionário
» Quem tem amigos,tem tudo
» Trabalho sem culpa
Rapidinhas do Leôncio
» Notas de junho
AECambuí - Associação Empresarial de Cambuí
Agência WebSide