Empresas familiares são mais lucrativas e criam mais empregos que as firmas não-familiares, segundo estudo feito por Jim Lee, professor Universidade Texas A&M-Corpus Christi, nos Estados Unidos.
De acordo com o site da revista americana Inc., o estudo comparou duas listas que elegem as 500 empresas de maior maior valor de mercado nos EUA, eleição esta baseada em fatores como margens de lucros, receita bruta e emprego. No estudo, que pretendia comparar a competitividade de empresas familiares e não-familiares, foram usadas as listas da S&P (Standard & Poor’s) e da revista Fortune, publicadas entre 1992 e 2002.
Um dos aspectos no qual as empresas familiares têm vantagem é na lucratividade. Estas, segundo o trabalho, têm uma média das margens de lucros de 10%, enquanto as não-familiares têm uma margem de 8%.
Lee defende ainda que se os donos de empresas familiares tiverem funções administrativas de alto escalão, eles conseguem trazer mais lealdade dentro da firma, o que traz mais produtividade e eleva o moral dos empregados.
"Se as famílias que administram negócios tiverem planos de sucessão e de transferência de conhecimento, sua competência na sucessão de cargos será melhor", diz Lee, que completa: "Você pode ver mesmo o [magnata imobiliário] Donald Trump treinando seus filhos para sucedê-lo um dia".