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Publicado em: 15/03/2024

Conheça um resumo detalhado de “O monge e o executivo” e explore as suas lições sobre gestão de pessoas que podem transformar seu ambiente de trabalho, tornando-o mais produtivo e harmonioso.

Lançado em 1989, “O monge e o executivo”, de James C. Hunter, vai além da simples narrativa para se tornar um verdadeiro manual sobre liderança, gestão de pessoas e crescimento pessoal.
A história é de John Daily, um executivo que parece ter alcançado tudo na vida, mas que enfrenta uma crise pessoal e profissional que o leva a buscar respostas em um retiro em um mosteiro.
A obra é sobretudo uma lição sobre o conceito de “liderança servidora”. Se você quer conhecer mais sobre isso, continue conosco nesse artigo, pois vamos apresentar um resumo do que você vai encontrar neste livro e na sequência trataremos de aprendizados para a gestão de pessoas.

Sobre o autor
James C. Hunter é considerado um dos maiores especialistas em liderança. Ele se consolidou como uma referência no desenvolvimento de líderes e na melhoria das relações de trabalho. Com mais de duas décadas de experiência, Hunter fundou a J.D. Associados, dedicada a treinamentos e consultoria em relações trabalhistas, demonstrando sua profunda compreensão dos desafios e soluções no ambiente corporativo.
 
O enredo de “O monge e o executivo”
John Daily é um empresário de sucesso, casado com a Rachel, pai de dois filhos e técnico voluntário de beisebol.
Apesar de sua vida aparentemente perfeita, ele vem enfrentando desafios pessoais e profissionais crescentes. Na fábrica onde trabalha, um movimento sindical desafia sua liderança. E em casa, sua relação com a esposa e os filhos começa a desmoronar.
Em busca de soluções, John é aconselhado por Rachel a procurar o pastor de sua igreja, que o aconselha a participar de um retiro no mosteiro João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.
Desde o início de sua vida, John sempre se deparava com um nome: “Simeão”. Durante muitos anos, ele teve o mesmo sonho que repetidas vezes dizia: “ache Simeão e ouça-o!”

Apesar da resistência inicial, a sugestão de sua esposa e a orientação de seu pastor o levam ao retiro. É lá que John encontra Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino. Ele agora é conhecido como Irmão Simeão, a chave para os sonhos enigmáticos de John, sendo um dos personagens centrais dessa envolvente história criada por James Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.
E é isso o que acontece: o retiro e o convívio com Simeão oferecem a John uma nova perspectiva sobre liderança e vida.
 
Ensinamento principal
Durante o retiro, John e os outros participantes aprendem sobre a importância de servir aos outros.
Dado o contexto em que a história se passa, esse conceito é extraído de um famoso ponto bíblico, quando os discípulos de Jesus — considerado por muitos como um dos maiores líderes que já existiu — começam a discutir entre si quem seria o maior entre eles. Então, percebendo do que se tratava o debate que se desenrolava pelo caminho, Jesus aproxima os doze seguidores e lhes ensina: “Se alguém quiser ser o primeiro, deverá ser o último e servo de todos” (Evangelho, segundo Marcos, 9:35).
A partir dessa ideia, o monge Simeão demonstra que a liderança não se trata de exercer autoridade e poder, mas de amor, paciência, respeito e a busca pelo bem-estar dos outros.
 
Relevância no mundo real
A transformação de John é significativa em “O monge e o executivo”. Durante uma semana, ele aprende que liderar significa colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar, ouvir atentamente e agir com empatia.
Para além da ficção, a história vai abrir um novo horizonte e oferecer insights valiosos aplicáveis no cotidiano de líderes e liderados. As lições de Simeão destacam a importância de uma liderança humana e servidora, essencial para criar ambientes de trabalho saudáveis e produtivos, em que a equipe dê o melhor de si.
É impossível ler sobre a jornada de John Daily e não aceitar o convite à reflexão sobre nossos próprios estilos de liderança e interação com os outros.
Essa obra é abordada no curso da e-Hive Gestão de Pessoas, uma ótima oportunidade para se aprofundar no assunto e tornar-se melhor na arte de gerir times de sucesso.
 
8 lições sobre gestão de pessoas em “O monge e o executivo”

Reunimos a seguir alguns aprendizados do livro para a gestão de pessoas:
1. Servir para liderar
A essência da liderança servidora é colocar as necessidades dos outros antes das suas próprias. Isso significa que um líder deve se concentrar em servir sua equipe, ajudando as pessoas a crescerem, se desenvolverem e realizar seus objetivos.

2. A importância do amor e do respeito
James Hunter destaca que o amor e o respeito são fundamentais na gestão de pessoas. Isso não significa dizer “eu te amo” para todo mundo… Envolve tratar todos com dignidade, independentemente de sua posição ou desempenho. O respeito mútuo cria uma atmosfera de confiança e cooperação, em que os funcionários se sentem valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da organização.
Um exemplo concreto disso é quando um supervisor implementa uma política de “porta aberta”, criando um espaço seguro para todos compartilharem suas preocupações.

3. Ouvir ativamente
Essa habilidade é crucial para entender as necessidades e preocupações dos membros da equipe. Esse processo não é apenas sobre ouvir o que eles dizem, mas também perceber o que não está sendo dito e compreender a mensagem por completo. Um líder eficaz usa essa informação para guiar suas ações e decisões.

4. Empatia e compreensão
Desenvolver empatia significa se colocar no lugar dos outros e entender suas experiências e emoções. Isso é vital na gestão de pessoas, pois permite ao líder abordar questões pessoais e profissionais de maneira sensível e adequada, fortalecendo as relações e a coesão da equipe.

5. Autoridade pelo exemplo
Um dos princípios mais poderosos do livro “O monge e o executivo” é que a verdadeira autoridade vem do exemplo. Líderes que praticam o que pregam e demonstram os comportamentos e atitudes que esperam de sua equipe ganham respeito e admiração naturalmente, incentivando os outros a seguir pelo exemplo. Isso acontece quando, por exemplo, uma CEO está lado a lado com sua equipe em projetos críticos, o que eleva o engajamento entre os funcionários.

6. Feedback construtivo
Oferecer feedback construtivo é essencial para o desenvolvimento dos funcionários. Hunter demonstra que críticas e elogios devem ser dados de forma equilibrada, visando sempre o crescimento e a melhoria contínua. Isso ajuda os membros da equipe a entenderem em quais pontos podem melhorar e reconhece seus sucessos e esforços.

7. Desenvolvimento e crescimento
O líder deve ser um facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional de seus funcionários. Isso inclui oferecer oportunidades de aprendizado, desafios e suporte para que eles possam alcançar seu potencial máximo. Investir nas pessoas é investir no futuro da organização.

8. Construção de comunidade
Criar um sentido de comunidade dentro da equipe é vital para uma liderança eficaz. Isso envolve promover um ambiente em que todos se sintam seguros, apoiados e parte de algo maior. Quando os membros da equipe sentem que pertencem ali e que suas contribuições são importantes, eles são mais propensos a se engajar e colaborar para o sucesso comum.
 
Conclusão 
A história de John Daily, em “O monge e o executivo”, indica que o sentido de liderança se baseia no servir ao próximo, no respeito e na compreensão. Os ensinamentos de Simeão servem como uma oportunidade para todos aqueles que buscam melhorar não apenas como líderes, mas também como seres humanos.
Ao incorporar esses princípios em nossa gestão diária de pessoas, não apenas cultivamos melhores equipes e organizações, mas também contribuímos para um mundo mais inclusivo e solidário.

Por: e-Hive

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