Enquanto a noiva se descabela em busca do vestido ideal, o noivo sabe que vai encontrar uma solução para seu traje em poucas horas. É a vantagem da tradição, que orienta os homens em direção ao fraque, ao terno escuro ou ao smoking, opção que volta a ser usada nas cerimônias requintadas mais modernas. Claro que há os alternativos, que cismam de se casar de túnica indiana, de bata longa ou de terno estilo Las Vegas, de cetim com paetês. Nestes casos, convém consultar a noiva, para que ela saiba o que vai encontrar no altar ou na hora de entrar no salão da cerimônia. A roupa do casamento é um dos primeiros passos para testar a cumplicidade do casal.
O smoking pode ter lapelas de brocado e botões em cristal Swarovski, em seda preta ou forrado de tecido jacquard. Os cristais também podem brilhar na camisa, mas nada de botões nos punhos: o noivo chique usa abotoaduras. Ele nem precisa ser mestre no nó de gravata borboleta, porque casas vendem modelos prontos, perfeitos para prender nos colarinhos altos. Aliás, quando se trata de tradição, a mesma loja usa barbatanas para armar todos os colarinhos.
Quem gostaria de sair um pouco do estilo clássico, sem abandonar o gênero smoking, pode adotar a camisa preta, plissada na frente, que acompanha a gravatinha e a faixa azul-noite, no smoking.
O terno dois botões de lã 120 tem um corte ajustado, mais atual e perfeito com a gravata prata skinny, como é conhecida a estreitinha, favorita dos jovens.
O último toque, o sapato.
Quanto mais liso, melhor. O modelo de verniz, com laço de gorgorão, clássico companheiro do smoking, é substituído pelo amarrado, simples ou pelo alongado, com fivela lateral.