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Comunicação



Publicado em: 24/09/2016

Você, provavelmente, já ouviu falar do médico russo Ivan Pavlov — cujos cachorros, acostumados a ouvir uma sineta ao ser alimentados, começavam a salivar toda vez que ouviam o barulhinho, estando o prato cheio ou não.

Pois bem, cem anos depois dessa experiência, pode-se afirmar que os nossos celulares viraram grandes bifes suculentos, enquanto nós, seres humanos modernos, viramos cães insaciavelmente gulosos.

Basta ouvir um “pim” vindo do aparelho para interromper o que estamos fazendo e checar nossos telefones, como totós esperando por um biscoitinho. Trata-se de um reflexo condicionado, explica o psicopedagogo Eugênio Cunha, mestre em Tecnologia da Informação e Comunicação.


E este vício já tem nome e desdobramento: nomofobia ou medo de ficar sem celular. Traduz-se por aquele indivíduo que entra em pânico ao perceber que o telefone vai ficar sem bateria, crédito ou sinal. Isso porque o homem moderno criou uma relação de dependência com o dito-cujo: seja para pagar contas, checar o trânsito, ver o horário do cinema, tirar uma foto ou até, quem diria, telefonar.

Sem este dispositivo, nos sentimos, mais ou menos, quando a luz acabava e não sabíamos o que fazer. Pois bem, o nomofóbico sente tudo isso, mas em outro nível, expresso por um terror irracional.— É um sistema de recompensa.

Ficamos o tempo todo checando o celular, na esperança de um novo compartilhamento, de uma mensagem, de um post. O cérebro recebe uma gratificação química e vivemos nessa expectativa. Vira vício.

— Ninguém quer voltar para o mundo analógico, mas nem todos estão preparados para a dependência digital. Existe até a Síndrome do Toque Fantasma. Não tem gente que perde a perna e relata sentir dor naquele membro?

Da mesma forma, algumas pessoas sentem o celular vibrando e só então se dão conta de que não estão com o aparelho ligado ou por perto. Gera uma obsessão — diz o professor.

No Brasil, não há pesquisas para mensurar o tamanho do problema. Mas nos Estados Unidos, sim. Que rufem os tambores: segundo o Pew Research Center, 55% dos americanos usam o celular no carro; 35%, no cinema; 33%, num encontro romântico; 19%, na igreja; 12%, no chuveiro (!); e, pasmem, 9% sacam o celular enquanto fazem sexo.




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