Na busca por uma vida financeira saudável da empresa, muitos empresários podem negligenciar “ralos de dinheiro invisíveis”, responsáveis por drenar recursos financeiros sem que ninguém se dê conta disso. Assim, é fundamental identificar e solucionar esses problemas.
Tais ralos podem ser: práticas ineficientes, fraudes e desperdícios que impactam diretamente na rentabilidade de uma empresa. Eles podem surgir de fontes internas e externas, frutos de ineficiências operacionais ou mesmo de fraudes.
Em caso de ineficiências operacionais, podemos citar:
• viagens mal planejadas
• contratações ineficientes
• projetos inacabados
• custo com ferramentas inaptas
Já os ralos por fraudes e irregularidades podem ser:
• Manipulação de registros contábeis
• Conflitos de interesse
• Evasão fiscal
• Roubo de recursos
• Sabotagem interna
Como identificar e solucionar ralos de dinheiro de uma empresa
Neste ponto, o reconhecimento precoce de problemas pode ser a chave para a recuperação e a eficiência financeira. Para isso, o empresário pode adotar uma série de medidas que promovam a transparência nas operações. Tais como:
1. Estabeleça políticas claras: tenha um código de conduta e treinamentos regulares;
2. Implemente controles internos: segregue funções e faça auditorias internas;
3. Incentive a comunicação aberta: com uso de canais de denúncia e reuniões de feedback, por exemplo;
4. Use tecnologias de monitoramento: utilize sistemas financeiros digitalizados, assim como a inteligência artificial. Com a digitalização dos processos financeiros, por exemplo, as empresas podem monitorar suas operações de forma mais eficiente e segura.
Principais indicadores que devem ser monitorados
Para evitar desperdícios, é fundamental que as empresas monitorem indicadores financeiros relevantes. Dentre eles, podemos citar:
• Inadimplência: tenha atenção com clientes que atrasam pagamentos para identificar problemas de fluxo de caixa;
• Budget anual: crie um orçamento que preveja receitas e despesas, ajudando na gestão financeira ao longo do ano;
• Custos financeiros: revise tarifas e taxas cobradas por instituições financeiras. Assim, você evita gastos desnecessários;
• Análise de custo-benefício: avalie se as despesas geram o retorno esperado em termos de produtividade e receita.