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Publicado em: 28/02/2024

Esquecer de coisas importantes com o avanço da idade é comum, mas pode ser evitado com algumas dicas simples
“Estou ficando mais burro à medida que envelheço?”
Esta é uma das perguntas que o neurocientista Charan Ranganath, que passou os últimos 25 anos estudando a ciência da memória, mais recebe das pessoas.

“Não culpo ninguém por se perguntar isso. Muitos de nós nos esquecemos de coisas importantes com frequência crescente ao longo do tempo”, comenta, em artigo para o CNBC Make It.
De acordo com o expert, porém, existem maneiras de prevenir estes momentos de “senilidade”. Ao listar 4 hábitos comuns que comprometem nossa memória ao longo dos anos, Ranganath orienta como superá-los para aprimorar nossa capacidade de memorização no dia a dia:
1. Ser multitarefa demais
Conforme Ranganath explica, contamos com uma área do cérebro chamada córtex pré-frontal para prestar atenção ao mundo que nos rodeia. A função pré-frontal e a sua capacidade de concentração, no entanto, costumam diminuir com o tempo.

“Ser multitarefa torna tudo pior. Prejudica a memória e sobrecarrega a função do córtex pré-frontal, minando os recursos que normalmente nos ajudariam a formar memórias fortes”, alerta.
Para melhorar a memória, o neurocientista recomenda que os indivíduos coloquem seus telefones no modo foco e reservem um tempo em suas agendas para tarefas específicas. “Inclua pausas para meditação, devaneios, uma caminhada ao ar livre ou qualquer outra coisa que irá recarregar você. Só não tente fazer tudo de uma vez”, orienta.

2. Não priorizar um sono de qualidade
“A quantidade e a qualidade do sono que temos geralmente diminuem com a idade, por vários motivos. O problema pode ser agravado por medicamentos, álcool e estresse. Mas quando você dorme, seu cérebro trabalha duro. Ele elimina os resíduos metabólicos que se acumulam durante o dia. As memórias também são ativadas e são feitas conexões entre os diferentes acontecimentos que vivenciamos”, conta o especialista.

De acordo com ele, a privação do sono é devastadora para o córtex pré-frontal e leva à fragmentação de memórias. Assim, logo antes de dormir é fundamental evitar telas de computador ou celular, refeições pesadas, cafeína e álcool.
“Se você tiver problemas graves de ronco, considere uma avaliação para tratamento da apneia do sono. Se você tiver uma noite de sono ruim, um cochilo diurno também pode ajudar”, complementa.

3. Praticar atividades monótonas
As pessoas se lembram dos acontecimentos reunindo informações sobre o quê, quando e onde eles ocorreram. Isso, de acordo com Ranganath, se chama memória episódica.
“Um gatilho que está exclusivamente ligado a um lugar e hora específicos, como uma música que você não ouvia desde o ensino médio ou o cheiro de um prato que sua avó costumava cozinhar, pode evocar uma memória episódica vívida”, explica.

Conforme o estudioso, no entanto, isso só funciona se existirem experiências associadas a contextos relativamente distintos, e não a experiências monótonas.
“Você pode ter poucas lembranças de uma semana que passou quase inteiramente em uma mesa, alternando entre e-mails e vídeos do TikTok. Portanto, considere diversificar sua rotina”, sugere. “Passar tempo com uma grande variedade de pessoas, ir a lugares diferentes e passar por novas experiências proporcionará oportunidades para construir memórias duradouras”.

4. Ter excesso de confiança na sua capacidade de memorizar
“Já tive momentos em que conheci alguém e tive certeza de que guardei seu nome na memória, só para depois ficar perplexo com minha incapacidade de lembrá-lo”, confessa Ranganath.
Assim, para momentos que exijam algum nível de memorização, como quando somos apresentados a um grupo de estranhos ou tentamos aprender uma língua estrangeira, o expert recomenda, como primeiro passo, a aceitação de que provavelmente superestimamos o volume de informação que conseguiremos reter.
Em seguida, devemos nos dar a oportunidade de errar no exercício da lembrança.
“Em vez da memorização mecânica, a aprendizagem é mais eficaz quando lutamos para recordar uma memória e depois conseguimos a resposta que procuramos”, explica. “Por exemplo, alguns minutos depois de aprender algo, tente se testar sobre isso. Então, teste-se novamente uma hora depois. Quanto mais você espaçar essas tentativas, melhor”, aconselha.

Por: Anna Dulce





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