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Comportamento.



Publicado em: 22/01/2024

Você acha que utiliza seu tempo de forma produtiva para si?
Você se sente feliz com as atividades que faz no seu dia a dia?
Você utiliza uma parte do seu tempo para cuidar de si?
Você está cercado de pessoas que te amam e queiram estar em sua companhia ou se sente cercado por pessoas que sugam sua energia?
Enquanto estamos vivendo e sobrevivendo com o pão nosso de cada dia, não pensamos em como viver esses dias, pensamos somente em ganhar o pão. Se pararmos para pensar, teríamos que otimizar nosso tempo, pois estamos vivendo cada dia menos. Não em número de horas, mas em número de vida! Isso mesmo! De 24 horas do dia, quantas horas você se dedica à você?

Cada vez mais o trabalho nos exige horas a mais de dedicação: acordamos mais cedo para ir para a academia, porque hoje todos temos que fazer exercícios! Mães têm jornada dupla, às vezes tripla de trabalho. Homens precisando manter até dois empregos para sustentar a família, e não consegue fazer isto sozinho! Duas horas em média no trânsito para chegar ao trabalho, mais duas horas para voltar. Só aí, 4 horas do seu dia foram embora. Celular deveria ser um capítulo a parte.
Tarefas que consomem mais o tempo: Trânsito, celular, lavar louça, fazer comida, academia, passar roupas, trabalho.
Agora pensa, de tudo isso, o que você realmente gostaria de estar fazendo?

Estamos nos tornando robôs e vivendo cada dia menos.
As horas passam de forma muito diferente entre as pessoas mais ociosas e as mais atarefadas. Uma pessoa que vive numa cidade pacata, com um trabalho pacato vive suas horas muito mais intensamente do que a outra que ocupa sua mente indeterminadamente. Onde quero chegar com isso, é mostra que uma criança ou jovem que passa o dia com sua atenção voltada para o celular ou vídeo game está ignorando suas horas de existência. Esse uso indiscriminado, é como se reduzisse suas 24 horas do dia, doando-as para um aparelho eletrônico que suga toda sua atenção.

Quando tiramos ou proibimos o uso, se tornam frustrados e agressivos.
A cada ano que fazemos aniversário, diminui o número de anos em que viveremos; porque todos estamos condicionados a viver por determinado número de tempo aqui em nosso corpo físico. Seja por destino, seja por determinação genética; o fato é que se nada de ruim noa acontecer, se nenhuma doença nos acometer, uma hora nossas células estarão tão desgastadas que irão parar de funcionar e a morte sempre será inevitável. Parece um pensamento muito pessimista da vida, mas é isso que me faz pensar no que estou fazendo com as horas que ainda tenho. Pois o tempo é o presente mais precioso que temos nessa vida e estamos constantemente abrindo mão dele! Basta se imaginar com um número contado de horas de vida e se perguntar se tivesse só mais três dias de vida o que faria e o que não faria de jeito nenhum, para você saber TUDO o que realmente importa para você neste mundo.
Quem com apenas três dias de vida pensaria em ir malhar numa academia? Quem deixaria de comer aquele doce que tanto gosta com medo de engordar? Quem perderia um jantar com sua família? Quem passaria o tempo no trabalho? Não, não estou dizendo que as pessoas não precisam mais se cuidar, ganhar dinheiro, fazer tarefas diárias, responder as mensagens do chefe no celular, mesmo depois de ter passado o dia todo com ele no escritório. Não é isso!

Esse é só o primeiro pensamento para que você liste o que realmente importa para você; pois vejo muita gente ¨vivendo no automático¨. Vão para academia mesmo odiando aquele ambiente, mas como todo mundo está seguindo a moda dos saradões e saradonas, ninguém quer ficar diferente. Então vai! Fica duas horas do seu dia correndo numa esteira rolante, feito ratinho de laboratório, para enfim, ter aquela sensação de dever cumprido! Isso alimenta o ego. Mas será que você não gostaria mesmo de se exercitar de uma outra forma? Que o corpo precisa de se exercitar fisicamente isso é fato. Um esporte talvez, algo que se torne um hobby. Sim, estaríamos gastando as mesmas duas horas do dia de forma divertida, entende a diferença? Dança, caminha ao ar livre, andar de bicicleta ao invés de usar o carro, jogos com bola, são apenas pequenas sugestões de obrigação para lazer.

Enquanto eu começava a escrever esse texto, um pequeno monstrinho em forma de vírus tomou conta do mundo inteiro, obrigando todos a ficar em confinamento domiciliar e o mundo parou! O comércio mundial parou, pois é um vírus letal e altamente transmissível. Não quero dar ibope à ele, hoje é notícia principal em qualquer meio de comunicação. Mas ele obrigou o mundo a desacelerar! Virou uma pandemia. As pessoas ficaram reclusas em suas casas, sem nenhum tipo de contato físico e social. O mundo parou de olhar para si para olhar para o outro, pois o único jeito de vencer esse monstro era todos agirem da mesma forma. Claramente estávamos tendo a oportunidade de estar em família, cuidar dos nossos filhos, estar com nossos pais. Olhar para nossa casa como lar, como nosso santuário. Não apenas um lugar para chegar e se acomodar pra dormir. Era tempo de se cuidar e cuidar de quem amamos. Era tempo de ter mais tempo: tomar um banho mais demorado, beber um café quentinho, desapegar de coisas que não usamos mais e doar para quem precisa. Doar seu tempo, para si e para o outro; isso ajuda a fluir o nosso caminho.

A desaceleração dá tempo para sua mente e seu organismo processarem o presente. Hoje ninguém mais vive o presente, é um corre-corre danado atrás de dinheiro, status, beleza. As pessoas não olham mais para si, para o seu interior. Sendo assim, como vão enxergar o interior das outras pessoas? Ninguém se conhece mais, sabe do que gosta, pensa no que quer. Vamos indo conforme recomendações sociais.

E onde está a identidade de cada pessoa? Cada pessoa possui uma sequência de DNA e assim como o DNA individual, cada pessoa tem em seu interior uma ¨sequência¨de necessidades para se satisfazer e ser feliz. Por isso que a felicidade para um, não serve para o outro. Mas o que acontece hoje? Criaram um padrão de felicidade para todos! Alimentados principalmente pelas mídias sociais. Uma fábrica de inflar egos. Estou certa de que o intuito de criar essas plataformas digitais foi aproximar pessoas, criar uma rede de amizades e interesses compartilhados. Mas não é para isso que está sendo usado, mas sim para um exibicionismo exacerbado de pessoas que desejam apresentar a perfeição e causar inveja velada em outras pessoas. Uma forma de conseguir seguidores e admiradores de uma vida, para muitos, inalcançável. Essa admiração pelo outro, o querer possuir a vida alheia vira uma corrida desenfreada a uma realidade que não é sua, também não trazendo a mesma satisfação e felicidade. Porém mesmo assim, a pessoa deseja aquilo que vê, porque a sociedade de alguma forma nos exige que estejamos dentro daqueles padrões, mesmo que nos custe nosso tempo em tarefas que não nos trazem nenhuma satisfação.

Seja a alma que seu corpo precisa e não o contrário!
Dedicar uma parte do seu tempo a ajudar o outro, o fará se sentir extremamente pró ativo, além de conseguir uma grande satisfação pessoal em realmente fazer a diferença na vida de alguém. Sabendo disso, se sentirá amado e grato por ter o que doar além de estar se aproximando das pessoas. Pode doar coisas, dinheiro, abraços, companhia, carinho, oração. Dedicar seu tempo a alguém é a maior prova de amor ao próximo. Nem sempre podemos resolver os problemas dos outros, mas estender a mão para quem precisa te faz olhar para seus problemas e ver que não são tão grandes assim. Percebe que mesmo estando em dificuldade, ainda tem gás para seguir em frente com sua vida e nada o fará paralisar diante dos problemas. Olhando para a vida do outro com o intuito de ajudar, além de perceber que não está sozinho, se sentirá com potencial de ajudar a si próprio. Contudo, ajudar não é se envolver nos problemas alheios. Escolha algo que não te afete e doe o que estiver sobrando, pois o que sobra na vida de uma, está faltando na vida de outra. E não espere por reconhecimento, apenas seja grato à vida por ter o que doar.

A cada dia que amanhece é uma folha em branco para escrevermos nossa própria história, nosso futuro. E o que fazemos do nosso tempo é o espelho da vida que levamos, é a sua história que ficará em seu passado. Seu tempo e seu livre arbítrio andam juntos, de mãos dadas. Trabalhar é preciso sim, mas se seu trabalho ocupar muito do seu tempo a ponto de não ter tempo para gastar o dinheiro que ganha, pensa, essa balança está em desequilíbrio. Vejo pessoas que doaram todo o seu tempo a fazer fortunas, mas não teve paz num só dia que viveu.

Mesmo a pressa sendo a inimiga da perfeição, atualmente se você não viver na correria, você não está fluindo conforme as exigências do mercado de trabalho. A habilidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo está valendo mais que diploma universitário. A pessoa precisa assumir mais de um emprego para ter dinheiro ou mais de uma função para ter um emprego. Até as crianças entraram nessa jogada, seja para se preparar para esse mundo workaholic, seja porque os pais não têm mais com quem deixar enquanto trabalho, portanto até as crianças de hoje são multitarefas. Sugiro realmente uma desaceleração, fazer uma coisa de cada vez. Ninguém precisa dar conta de tudo o tempo todo. Fazendo uma tarefa por vez, consegue-se cumprir com seus compromissos, seguindo suas limitações. Ser acelerado só porque vive num mundo acelerado pode custar sua saúde, além de roubar seu precioso tempo. Tenha limites. Reconheça e depois imponha os seus limites. Ninguém precisa fazer tudo o que o outro faz.

No Japão, a taxa de suicídios é enorme! Justamente por ser um País extremamente exigente com a performance humana. Cheio de regras rígidas, padronagens a ser seguidas, falta de sono e descanso e pouco tempo para o lazer, levou muitas pessoas a entrar em desespero por não conseguir atingir aquele nível que lhes era imposto e muitos tiraram a própria vida por isto. Aqui no Brasil o mesmo está acontecendo com os nossos jovens. Muitos se sentem inferiores por não atingir os padrões, aliados com o distanciamento entre pais e filhos, especialmente pela falta de tempo. Mais um motivo para repensarmos onde estamos empreendendo nosso tão valioso tempo, o qual não volta mais.

Existem várias técnica de relaxamento mental como meditação, yoga, caminhada, ouvir música, nadar, caminhar, tocar um instrumento, ler um livro, entre outras coisas. Organizar-se e seguir uma rotina também é muito importante para que dê tempo para realizar seus afazeres e ainda sobrar um tempo extra para você. O importante mesmo é descobrir o que te faz bem e reservar um tempo para isso, nem que seja por alguns minutos do seu dia. Todos precisamos desse descanso, longe de aparelhos que roubem a sua atenção do mais importante, que é você. O autoconhecimento é fundamental para que você escolha o que realmente te faz bem.
¨Seu corpo é a residência de sua alma. Seu cérebro, a morada do seu espírito. Portanto, trate-se bem!¨

Por: Viver Bem



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