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Comportamento.



Publicado em: 25/05/2022

Controlar as finanças pessoais não significa apenas se livrar das dívidas e pagar o seu cartão de crédito em dia, sabia? Na verdade, o objetivo é que você se torne o melhor amigo do seu dinheiro e saiba exatamente para onde ele está indo. Confira algumas dicas que vão te ajudar a controlar seus gastos.

1. Registre tudo
O passo inicial para um bom planejamento financeiro é registrar, se possível, diariamente e na hora que ocorrer, cada despesa e receita (no seu aplicativo, por exemplo).
Essa fase do planejamento financeiro consiste em diagnosticar onde você está gastando seu dinheiro e quais suas fontes de renda (principal e extras).
Assim como é impossível um médico passar um tratamento sem um diagnóstico, com suas finanças pessoais não é diferente. Desse modo, você saberá exatamente o quanto está ganhando e gastando e poderá tomar as medidas necessárias para equilibrar suas finanças pessoais ou melhorar sua situação financeira.
E uma dica extra: em relação às suas despesas fixas, coloque, no seu controle, a previsão do pagamento. Assim, você saberá o saldo disponível para as demais despesas sem deixar de cumprir com as suas obrigações.
Não esqueça também das despesas eventuais, pois são despesas que muitas vezes são esquecidas e que podem influenciar negativamente o seu orçamento, como: viagens, reformas, festa de aniversário, troca de carro, etc.

2. Estabeleça prioridades e veja onde poupar
Quando você sabe exatamente para onde está indo o seu dinheiro, torna-se mais fácil verificar o que é essencial e o que é dispensável em seu orçamento pessoal.
Dessa maneira, você evita comprometer seu orçamento com compras que não pode pagar, ou seja, dificilmente ficará endividado.
Quando você quiser comprar alguma coisa, sempre se pergunte “eu posso pagar?”, “eu realmente preciso disso?” e “eu não posso deixar para depois?”
Às vezes, o nosso desejo fala mais alto, mas precisamos nos controlar, pois é melhor não ter aquilo do que ficar cheio de dívidas, concorda? Se você tem mais de uma prioridade e só pode arcar com uma, então escolha a mais importante. De vez em quando, precisamos pôr algumas coisas na balança.

Aliás, isso vale também para as “promoções imperdíveis” das lojas. O calendário brasileiro já é cheio de datas comemorativas que geram o desejo de consumo e, além delas, muitos descontos sedutores podem fazer você tirar o foco dos seus planos. Seja forte!
Assim, o dinheiro que você deixa de gastar em itens supérfluos pode ser utilizado para investimentos, poupado para a aposentadoria ou servir para que você possa atingir qualquer outra meta.

3. Entenda que organização é fundamental para o sucesso do seu controle financeiro pessoal
Quando falamos em organização, não estamos só nos referindo às anotações e controle de contas a pagar. Nesse caso, estamos falando em criar um roteiro, uma sequência de atitudes que você precisa tomar para fazer o controle das suas finanças pessoais.
Vou dar um exemplo: se você precisa de um novo celular, deve:

• consultar seu controle de gastos mensais e identificar se a nova aquisição pode ser feita sem apertar o orçamento;
• se negativo, pode consultar o vencimento dos seus cartões de crédito que poderia permitir a compra no mês atual, mas o pagamento no mês seguinte;
• se ainda não for possível, planejar para economizar o valor necessário sem se endividar com parcelas infinitas;
• depois de decidir pela compra, fazer orçamentos, avaliar descontos à vista ou parcelamentos curtos;
• por fim, concluir a compra e lançar seu pagamento na sua planilha de controle financeiro pessoal.

Com esse tipo de planejamento, você garante que nunca vai faltar dinheiro no fim do mês, evita fazer dívidas e mantém sua saúde financeira em dia, além de valorizar muito mais o seu dinheiro e desenvolver uma consciência econômica!

4. Defina suas metas e objetivos financeiros
Um dos erros mais comuns dos poupadores é poupar sem objetivo, ou seja, apenas guardar dinheiro por guardar. Mas sabe o que tende a acontecer nesses casos? A grana é gasta na primeira oportunidade!
Por isso, é muito importante ter objetivos financeiros para não deixarmos nosso dinheiro no limbo. Com destino certo, você tem melhor controle de impulsos consumistas e usa seus recursos para conquistar algo que almeja.
Mesmo assim, antes de mais nada, defina um valor que possibilite uma poupança para construir uma reserva de emergências para eventuais imprevistos, como uma doença, desemprego ou um acidente de carro.  Assim, você fica protegido de precisar gastar as economias daquela viagem que mal pode esperar ou de se endividar no meio do caminho.
Lembre-se que, para realizar sonhos sem dores de cabeça, é preciso ter um orçamento saudável que te possibilite isso.

5. Saiba utilizar o cartão de crédito
O cartão de crédito, apesar de ser uma ferramenta fantástica, é, também, uma das principais causas de endividamento no Brasil.
É muito comum utilizá-lo para comprar pela internet, parcelar compras e até mesmo equilibrar suas despesas mensais. O problema é que, quando você não tem controle sobre isso, seu orçamento é muito afetado, causando dívidas que podem se tornar impagáveis.
Os brasileiros adoram parcelar! Mas o parcelamento também dá a falsa impressão de que você consegue pagar por aquele produto, mas quanto mais você parcela produtos, mais o valor se acumula na sua fatura.
Por isso, ao parcelar, avalie quanto de sua renda ficará comprometida no próximo mês e se você realmente tem a capacidade financeira para contrair esta dívida. Além disso, fique atento às taxas de juros, à data do pagamento e anuidade, se é que você ainda paga por isso.

Uma dica imprescindível ao usar uma planilha para controle financeiro ou aplicativo é que, no caso das compras parceladas, o melhor a se fazer é registrar todas as parcelas de uma vez. Então, se você fizer uma compra em julho em três pagamentos, lance a primeira, segunda e terceira parcela nos meses seguintes.
Dessa forma, fica mais fácil saber o quanto o quanto do seu orçamento futuro já está comprometido e tomar decisões acertadas sobre novas parcelas.

6. Planeje-se!
O controle financeiro pessoal não é apenas cuidar do presente, mas, também, planejar para o futuro. Afinal, não adianta tomar conta de tudo o que acontece agora e esquecer que a vida não é constante como gostaríamos.
O planejamento mensal é um bom começo, mas pode ser estendido para vários meses ou anos, a partir do que você definir no passo 4. Para ajudar nisso, pergunte-se:

Onde quero estar daqui X anos?
• o que quero conquistar nesse tempo?
• quais são minhas limitações?
• como vou fazer para superá-las?

Mas não se engane: planejar não quer dizer que tudo vai sair como previsto. Como já dissemos antes, a vida não é constante, portanto, sair do plano não é incomum.
No entanto, o planejamento é o que vai garantir que você esteja mais preparado para lidar com esses momentos e possa alterar o caminho sem maiores dificuldades.

7. Revise seus gastos mensais e compare sua performance financeira mês a mês
Com as categorias, rotinas de registro no seu controle financeiro mensal e desenvolvimento da sua consciência poupadora, é provável que você tome gosto pelos cuidados com as suas finanças.
Por isso, mês a mês, avalie sua performance financeira. Veja onde conseguiu poupar, onde gastou mais do que devia e, principalmente, reflita sobre situações, como: por que gastei além da conta no fim de semana? Como as despesas com alimentação diminuíram esse mês?

Essas reflexões ajudam na identificação dos seus erros e acertos, um conhecimento que você pode internalizar e impedir que as distrações tirem seu foco nos meses seguintes! Controlar suas finanças não é difícil, mas é necessário persistência e disciplina.

Conclusão
Ter um controle financeiro pessoal é essencial para atingir a tranquilidade financeira! É o sonho de qualquer um não ter que se preocupar com dívidas e faturas de cartões de crédito impagáveis, concorda?
E você pode conquistar isso também! O primeiro passo é querer se organizar e, depois, colocar a mão na massa.
Mas se não conseguir de primeira, não tem problema: todo esforço é válido e nada cai do céu. Aos poucos, você vai criando o hábito de controlar seu orçamento e tudo vai ficando mais fácil (ou menos difícil).
Em resumo, tenha consciência do que você realmente pode pagar e use com muito cuidado o seu cartão de crédito. E não esqueça das suas metas e objetivos.

Por: iDinheiro


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