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Comportamento.



Publicado em: 07/07/2025

O verdadeiro equilíbrio não está em dar conta de tudo, mas em sustentar o que realmente faz sentido

Em uma conversa recente com meu filho, falávamos sobre a dificuldade de conciliar tantas atividades. Escola, treino, tarefas, compromissos sociais: tudo parecia urgente. Mesmo realizando muito, ele ainda sentia que estava “devendo para si mesmo”. Esse sentimento é mais comum do que parece, e não só entre os jovens.

Vivemos um tempo em que todos parecem estar sempre correndo. Pulamos de uma reunião para outra, de uma entrega para a próxima, sem tempo para respirar. A tecnologia nos acelerou, mas também aumentou a expectativa de que estejamos disponíveis e produtivos o tempo todo. A sobrecarga virou o novo normal.
Nesse cenário, o que muitos experimentam é a exaustão silenciosa: mesmo com listas de tarefas cumpridas, seguimos com a sensação de que não fizemos o suficiente. Isso alimenta um ciclo de ansiedade e procrastinação. Sem organização e clareza de propósito, somos facilmente arrastados por demandas externas, perdendo o controle do próprio tempo.

Há alguns anos, vivo isso de forma intensa. Acumulei duas funções desafiadoras na empresa: liderava uma operação já consolidada enquanto criava, do zero, um novo negócio. No meio desse turbilhão, ainda iniciei um doutorado. Estava determinada a entregar tudo, mas sentia que, a cada tarefa cumprida, surgiam outras ainda maiores. Tive lapsos de memória, desorganização mental e precisei repensar meu ritmo.
Foi nesse processo que entendi algo essencial: a organização não é apenas uma ferramenta de produtividade. É uma habilidade emocional. Priorizar é um ato de autocuidado. Dizer não é um exercício de coragem. Planejar com intenção é o que nos permite sustentar o que importa sem nos perder no caminho.
Falei isso para o meu filho: que disciplina, rotina e planejamento não engessam, libertam. Trazem uma sensação de realização real, que não depende da quantidade de atividades realizadas, mas da consciência com que elas são feitas.

Algumas estratégias têm me ajudado:
• Planejar com intenção: antes de começar a semana, definir o que realmente importa.
• Começar o dia pelas tarefas mais difíceis: vencer o que trava libera energia para o resto.
• Criar blocos de foco: períodos de atenção profunda, longe de distrações.
• Eliminar o excesso: fazer menos, mas com mais presença e profundidade.

E há uma quinta, que não está na lista, mas é tão importante quanto: permitir-se parar. Pausar. Respirar. O descanso não é o oposto do trabalho; é o seu suporte. O ócio criativo, longe das metas e das telas, é fértil. É nele que as ideias amadurecem, o corpo se recupera e a mente encontra espaço para criar.
No fim das contas, o verdadeiro equilíbrio não está em dar conta de tudo, mas em sustentar o que realmente faz sentido, sem perder de vista a própria essência. É isso que nos torna líderes e seres humanos mais inteiros, com mais presença e verdade.

Por: Diário do Comércio



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