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Últimas Notícias


Publicado em: 17/08/2019

Nas últimas semanas, quantas vezes você “deixou para amanhã” uma tarefa muito importante até que chegasse ao limite do prazo?

E nas vezes em que ocupou o horário reservado para os estudos com alguma outra atividade?

Olhar para esses fatos pode despertar um sentimento de culpa, mas o ato de procrastinar nada tem a ver com preguiça ou falta de planejamento. Etimologicamente, procrastinação deriva do latim procrastinare, que significa “postergar até amanhã”.

Entretanto, esse quesito está além de uma ação voluntária. A segunda derivação da palavra vem do grego antigo akrasia, traduzido como “não ter comando sobre si mesmo".

Apesar das escolhas serem conscientes, a procrastinação é irracional. Estudos da Universidade de Sheffielde, na Inglaterra, e da Universidade de Carleton, no Canadá, indicam a relação entre o hábito de procrastinar e o controle das emoções. De acordo com a pesquisa de Fuschia Sirois e Timothy Pychyl, o “deixar para depois” é a maneira que seu cérebro encontra para priorizar o “reparo do humor a curto prazo” e, assim, deixar os objetivos e ações planejadas para um prazo mais longo.

A procrastinação, podemos dizer, funciona como um ciclo vicioso: você tem consciência sobre prazos e obrigações, mas essas tarefas, de certa maneira, colocam-o em um estado de ânimo negativo, gerando ansiedade, insegurança, tédio, frustração, estresse. Buscando soluções imediatas a esses sentimentos, seu cérebro o direciona para outras atividades e relaciona a sua "obrigação" a algo que o faz mal.

Entretanto, se a tarefa precisa ser feita, em algum momento você terá que a encarar. E o seu cérebro, que já associou aquela realidade a sentimentos negativos, entrará em alerta. O embate entre “razão e emoção”, dessa forma, trará à tona, com mais intensidade, o estresse e a ansiedade. Frente a essa "incapacidade" de seu cérebro de lidar com a situação, surgem os pensamentos de culpa, angústia e baixa autoestima.

Como evitar a procrastinação?

Sair desse ciclo vicioso não é tão simples nem tão fácil. A pesquisadora Fuschia Sirois, em entrevista ao New York Times, explica que a consciência sobre a procrastinação, muitas vezes, causa o efeito contrário e só reforça as angústias sobre o estado de suas emoções.

Além disso, o lado irracional conhece os benefícios desse “alívio temporário” de se afastar de tarefas ou atividades que despertam maus sentimentos, o que o faz querer sempre buscar a zona de bem-estar. Dessa maneira, explica Sirois, a procrastinação se converte em um “hábito crônico”.


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