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Publicado em: 08/08/2018

Os estudos e pesquisas mais recentes demonstram que o aumento nos índices de longevidade, que vem ocorrendo em paralelo com a queda nos níveis de natalidade, não é tema que deve preocupar apenas os que já completaram 60 anos. Estas constatações exigem um olhar preventivo e de atenção, também da parte de todos aqueles que estão na chamada meia-idade.

E vale sempre ressaltar de que quando nos referimos ao preparo ele não diz respeito, exclusivamente, às questões de ordem financeira ou foco na saúde, exercícios físicos e alimentação saudável, ao longo do processo de envelhecimento.

Está muito claro que iniciar um preparo na área de educação financeira, acompanhado de ações de caráter previdenciário, são temas que devem envolver não apenas os indivíduos, mas toda sua estrutura familiar.

Pesquisa mundial recente, da gestora financeira americana Legg Mason, que incluiu o Brasil, demonstrou que os brasileiros ainda poupam muito pouco quando consideram as necessidades de reserva financeira para a aposentadoria.

Dividindo a amostragem populacional entre as faixas de 18 a 24 anos; 25 a 35; e 36 a 50, de idade, o despreparo, e até mesmo a percepção de quanto poupar e ter clareza de suas necessidades no futuro, é algo preocupante. Ou seja, o índice de pessoas, mesmo entre os que possuem a renda mais alta, é de total descuido com o tema.

Por outro lado, os idosos atuais já se mostram um mercado crescente, com demandas específicas. Nos EUA, segundo projeções, indivíduos com mais de 50 anos, em breve concentrarão 70% da renda disponível. E no Brasil caminhamos na mesma direção.

Mas vale sempre lembrar que os interesses desta população, na qualidade de consumidores, não pode ser olhada com os atuais preconceitos com que têm sido tratados pela publicidade, e o mercado de uma forma geral.

Aos que se encontram na faixa dos 40+ devemos alertar que além da questão financeira devem ser priorizados outros temas ligados ao desejo de preservação dos índices de qualidade de vida.

E para tanto é recomendável que cada um faça uma análise do seu atual momento de vida, e expectativas, mas considerando pelo menos os papéis em que se enquadra.

Em relação a papéis estamos nos referindo, prioritariamente, ao Profissional/ Conjugal ou qualquer tipo de relação afetiva/ Familiar/ Social/ Educacional/ Espiritual/ Físico e o Individual.

Lamentavelmente são ainda poucas as pessoas – na faixa dos 40+ - que conseguem avaliar as mudanças que deverão ocorrer, ao longo da sua existência, em todos estes papéis. E menos aquelas que iniciam ações preventivas.

Apropriar-se da sua história, ao mesmo tempo em que desenvolve uma capacidade de desprendimento, são pré-requisitos para encarar o processo de equilíbrio entre Passado/Presente e Futuro.

Vale sempre ter consciência de que o tempo – uma variável inelástica, irreversível e intransferível - é uma das dádivas mais valiosas que recebemos. Afinal, o antigo ditado popular comete um grave erro ao afirmar que “tempo é dinheiro”. Dinheiro perdido é possível ser recuperado. Já o mesmo não ocorre com o tempo...

E o alerta é de que no processo de envelhecimento as transformações se tornam ainda mais intensas, exigindo mais preparo, ação preventiva e capacidade de se reinventar, permanentemente.

Fica aqui apenas o alerta, acompanhado de algumas provocações. A ação é por sua conta. Com os respectivos riscos e benefícios.

(Renato Bernhoeft)
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