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Revista O Empresário / Número 134 · Setembro de 2009



Minha avó, de mais de 90 anos, estava sentada na varanda, cabisbaixa, olhando para suas mãos.

Sentei-me perto dela e depois de um tempo quieto, perguntei-lhe se estava bem. Ela levantou a cabeça e com um sorriso lindo me disse que sim, que estava muito bem.

Ela perguntou-me:

- Alguma vez você ja viu bem suas mãos? Vê-las como se deve?

Sem entender o que ela queria dizer, olhei para as minhas mãos.

Então ela me disse:

- Você já pensou em quanto suas mãos o serviram desde o seu nascimento? Veja as minhas, por exemplo: cheias de rugas, secas e fracas foram as ferramentas que utilizei para abraçar a vida. Elas permitiram agarrar-me a qualquer coisa para evitar cair antes de eu aprender a andar. Levaram comida a minha boca, me ajudaram a me vestir.

Quando criança minha mãe me mostrou como uní-las para rezar. Elas ataram os cordões dos meus sapatos, afagaram meu marido e enxugaram minhas lágrimas quando ele foi para a guerra.

Não tiveram jeito algum quando tentei segurar o meu primeiro filho. Decorada com a aliança de casamento, mostraram que eu amava alguém único e especial.

Elas escreveram cartas ao seu avô e tremeram quando ele foi enterrado. Elas seguraram os meus filhos, depois os meus netos, consolaram os vizinhos e também tremeram de raiva quando havia alguma coisa que eu não compreendia.

Estas mãos contêm a história da minha vida, mas o mais importante é que serão estas mesmas mãos que um dia Deus segurará para me levar com ele para o seu Paraíso.

A partir daquele momento passei a olhar para as minhas mãos de maneira diferente, prestando atenção e cuidando melhor dela.

Um dia, Deus estendeu Suas mãos para minha avó.

Quando faço carinho em meus filhos, em minha esposa, quando minhas mãos estão sensíveis ou calejadas, me lembro dessa conversa com a minha avó, que apesar da idade, teve a lucidez de me fazer compreender o valor das minhas mãos.
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