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Comportamento.



Publicado em: 21/01/2022

Saber ouvir e conversar com as nossas próprias emoções é uma grande oportunidade para atingir a zona de crescimento

Sim. Foi isso mesmo que você leu. A velha máxima “Se estiver com medo, vai com medo mesmo” caiu por terra neste artigo. Mas não se preocupe. Eu vou te explicar o porquê cheguei a esta conclusão depois de um longo processo de vivências e reflexões.
Acompanhe meu raciocínio: eu acredito que esses ditos populares sempre têm um fundo de verdade. Leio ou escuto com atenção, mas não sem antes encaixar no meu contexto e adequar às minhas expectativas.
E é aí que está o problema das frases prontas: você corre o risco de engolir fácil, como um miojo pré-pronto, sem refletir antes se aquele conselho está de acordo com a sua realidade no momento.

Estudando sobre inteligência emocional (e já falei disso aqui em outro artigo), sabemos que o medo é uma reação do organismo que corresponde a algum pensamento, sentimento ou lembrança. O medo foi o responsável pela sobrevivência do ser humano. Ele ajudou o homem das cavernas a prever perigos e se proteger antes de ser jantado por algum animal selvagem.

Já passamos dessa fase do jogo da evolução humana, ainda bem, mas pensa comigo: o que o medo pode nos avisar diante das armadilhas da selva de pedra em que vivemos atualmente?

Os perigos das grandes cidades, as ciladas do mundo corporativo, as dificuldades nos relacionamentos, os obstáculos da vida cotidiana. Em cada um desses desafios, nosso corpo biológico responde com uma dose de hormônios, que se transforma em uma emoção e nos dá o impulso — ou o receio — de agir. Ou seja, o medo pode ser uma ferramenta extremamente importante que nos avisa de um perigo que nossa mente lógica ainda não detectou.
Neste caso, pare, sinta, identifique o medo no seu corpo, e reflita: por que ele está aqui? O que ele está tentando me dizer? Quais histórias, lembranças, pensamentos ativam esse gatilho e trazem a sensação de medo no meu organismo?

Você pode chegar à conclusão de que esse é apenas um medo psicológico que precisa ser enfrentado para que se ultrapasse a linha da inércia. Por exemplo, se você tem medo de falar em público, pode ser simplesmente o receio de ser julgado pelos outros. E ao revisitar esse medo, você trabalha seus pensamentos e emoções para que esta emoção não te paralise diante da oportunidade
Mas, e se diante de uma tomada de decisão importante você sentir esse medo desconfortável? Neste caso, o raciocínio lógico não deve ser o único fator a ser considerado. Você deve escutar esse medo, dar atenção ao que ele está tentando te dizer. Saiba que suas emoções são recursos humanos altamente poderosos que precisam ser acessados e compreendidos para serem bem utilizados.

Portanto, neste mundo Vuca (volátil, incerto, complexo, ambíguo) em que não damos conta de absorver o volume de dados e todas as variáveis envolvidas em uma situação, o meu conselho é: receba seu medo, acolha, compreenda de onde vem essa emoção. Essa é uma grande oportunidade de você superar um trauma ou de saber a hora de parar, rever o terreno onde está pisando e mudar de rota. Não importa qual o resultado, posso garantir que essa “conversa com o medo” te leva diretamente para a zona de crescimento.

Por: Alice Salvo Sosnowski 


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