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Vida saudável



Publicado em: 06/03/2019

Pais de crianças pequenas, principalmente os de primeira viagem, costumam ficar muito preocupados quando seus filhos estão com febre e correm para o pronto-socorro. No entanto, de acordo com o pediatra Nilton Kiesel Filho, do Hospital Pequeno Príncipe, na maioria dos casos, é possível tratar a febre da criança em casa. Caso a situação não mude em 24 horas, aí é hora de procurar ajuda médica.

A febre é uma elevação da temperatura corporal, acima dos 37,8º C, em resposta à uma condição de saúde. O pediatra esclarece que a febre em si não é uma doença, mas sim um sinal de alerta que alguma coisa não vai bem. Normalmente, o que provoca febre são infecções causadas por vírus, como gripes e resfriados.

Segundo Kiesel, algumas medidas de conforto podem auxiliar a tratar a febre de uma criança. Como, por exemplo, dar um banho morno ou fazer compressa com água morna (nunca com álcool), manter a criança em ambientes ventilados e com roupas leves. Caso a temperatura não diminua, a recomendação é administrar um antitérmico, o que deve controlar a febre em cerca de 40 minutos a uma hora.

Agora, em casos que a febre é de difícil controle e se repete nas próximas 24 horas, é preciso levar a criança para ser consultada por um especialista. O pediatra Nilton Kiesel listou outros sinais, que junto com a febre, podem indicar emergência:

1 – Febre associada a um ou mais desses fatores: vômitos, diarreia recorrente, dor de cabeça, muita tosse, dificuldade respiratória;

2 – Quando a criança está muito cansada, não consegue se alimentar ou brincar direito;

3 – A criança apresenta manchas avermelhadas no corpo;

4 – Quando a criança está com dor: dor localizada, dor nas juntas, dor muscular, dor de ouvido, dor de garganta;

5 – Se a criança apresenta rigidez na nuca;

6 – Em casos de febre muito alta, acima dos 39ºC;

7 – Se a criança tem até três meses de idade, em qualquer situação.

Convulsão febril

O pediatra Nilton Kiesel Filho afirma que determinadas pessoas podem ter convulsões por febres na infância, entre os seis meses aos seis anos de idade, por causa de fatores hereditários. “Não é o fato de ter febre muito alta que leva a uma convulsão. Geralmente, isso acontece quando a febre sobe muito rapidamente”, explica o pediatra.

Os episódios de convulsão são rápidos, passageiros, duram cerca de um minuto e não provocam danos cerebrais. É uma situação benigna, mas que assusta, e muito, os pais.

“Muitos colocam a criança no carro e saem correndo para o hospital. Nessas situações, o risco de um acidente de trânsito é muito maior do que a convulsão em si”, alerta.

O pediatra orienta os pais a controlarem o desespero nesse momento. Se a convulsão acontecer, o que deve ser feito é deitar a criança de lado, para que ela não se afogue caso venha a vomitar, e aguardar o episódio passar. Só depois, adotar as medidas de conforto para que a temperatura volte a normalizar.

Febre em adultos

Episódios de febre são mais recorrentes em crianças, porque o sistema imunológico da pessoa adulta já está mais desenvolvido e, portanto, mais preparado para vírus e bactérias. Mesmo assim, o adulto pode ter febre e, assim como nas crianças, as causas mais comuns são infecções por vírus, seguidas de infecções por bactérias.

Nesses casos, conforme expõe a infectologista Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias, do hospital Nossa Senhora das Graças, as febres são curtas e súbitas. Ou seja, aparecem subitamente e rapidamente melhoram. Ela explica que a febre associada a outras doenças são arrastadas. “É como um fio de novelo, que você precisa desenrolar para saber de onde vem”.

Alguns sinais, associados à febre, requerem maior preocupação: manchas vermelhas no corpo; olhos amarelados; dores em alguma parte do corpo; muita dor de cabeça; sangramentos espontâneos; dificuldade de urinar; episódios recorrentes de diarreia. Nestes casos, o ideal é procurar atendimento para receber o tratamento adequado.

Medidas preventivas

Algumas medidas podem ser adotadas para evitar episódios de febre, as mais comuns, causadas por vírus e bactérias. A infectologista orienta que as pessoas tenham o hábito de lavar as mãos, com água e sabão ou álcool, especialmente antes de comer, antes de preparar alimentos e depois de ir ao banheiro. Outra dica importante é se vacinar. A vacina da gripe precisa ser tomada todos os anos, especialmente pelos idosos, que devem seguir o calendário de vacinação recomendado."



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